terça-feira, 15 de julho de 2014


ORLANDO CLÁUDIO MONTEIRO( ORLAND CLAUDE)
Nascido em São Paulo em 1900, filho de Aparecida Monteiro e Renault Verlaine.
Regido por Morpheu e a deusa Hebe já no ápice dos seus trinta e sete anos, traz o frescor e a alegria de um bon vivant  estudado na Sorbonne em Artes Plásticas e na famosa Le Cordon Bleu em Artes Gastrônomicas.
Fino e requintado, conhecedor de diversas castas de vinhos, amante de um bom chardonnay e do bom e gelado Veuve Clicquot, vem para São Paulo em 1932, pois desde 1908, teria ido para Paris e só regresara para São Paulo, para junto a Pinacoteca do Estado de São Paulo, cuidar de algumas obras que estavam em exposição até então.
Amante da obra de Picasso, de Egon Schiele, é um inspirado ao tocar Nocturno de Chopin.
Seu regresso a São Paulo tem a ver também com a curiosidade com o gênero musical- SAMBA- que o fascina demasiadamente, pois toda sua educação foi pautada em clássicos como Lizt, Mozart, e gosta dos contemporâneos Satie e Debussy.
Possui o signo de Áries com ascendente em Sagitário, criatura solar e exótica.
Viajado, adora passar seus momentos de inverno numa pitoresca vila em Gênova( Itália) e possui uma casa de veraneio em Madrid, onde já foi palco de várias de suas excelentes festas e encontros.
Pablo, seu fiel mordomo, cuida de tudo lá.
Orland, possui no Brasil amigos ligados a Frente Negra.
É religiosamente ligado aos orixás e prática cultos secretos. Isso ele herdou de sua mãe, que era babalorixá no Brasil.
Gosta dos tons pastéis ao branco.
Homossexual enrustido e de amores platônicos.
Gosta no falar em português de sempre soltar uma palavra ou outra em francês. Não enxerga o racismo, mas quando vem ao Brasil, sente algumas situações “estranhas” mais de perto.
No Brasil torna-se amigo da Índia, pois são nas boates onde ele vive no Brasil a sua orientação sexual.
Índia é uma boa amiga, afirma. Sempre divertida.
Sente falta da amiga, quando a mesma morre assassinada de maneira misteriosa.
É amigo da jornalista, sambista e rica Flora.
Se veste com elegância e esmero.
É amante do cinema e das boas canções. Frequentador assíduo dos bons Cafés da Época, inclusive do Café GIRONDINO, próximo a Igreja de São Bento.
Possui bom humor mas as vezes é sarcástico.
Quando triste, toca gaita e escreve poemas. Gosta de tocar acordeon, flauta doce e piano, seu eterno companheiro. Gosta de pintar quadros abstratos.
Wanda Marchetti admira o seu trabalho nas Artes Plásticas, mas quando descobre que é um negro que as pinta, o abomina e o despreza por ser negro.
Uma idéia ronda e permeia sua mente: o suicídio.

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