ORLANDO
CLÁUDIO MONTEIRO( ORLAND CLAUDE)
Nascido em
São Paulo em 1900, filho de Aparecida Monteiro e Renault Verlaine.
Regido por
Morpheu e a deusa Hebe já no ápice dos seus trinta e sete anos, traz o frescor
e a alegria de um bon vivant
estudado na Sorbonne em Artes Plásticas e na famosa Le Cordon Bleu em
Artes Gastrônomicas.
Fino e
requintado, conhecedor de diversas castas de vinhos, amante de um bom
chardonnay e do bom e gelado Veuve Clicquot, vem para São Paulo em 1932, pois
desde 1908, teria ido para Paris e só regresara para São Paulo, para junto a
Pinacoteca do Estado de São Paulo, cuidar de algumas obras que estavam em
exposição até então.
Amante da
obra de Picasso, de Egon Schiele, é um inspirado ao tocar Nocturno de Chopin.
Seu regresso
a São Paulo tem a ver também com a curiosidade com o gênero musical- SAMBA- que
o fascina demasiadamente, pois toda sua educação foi pautada em clássicos como
Lizt, Mozart, e gosta dos contemporâneos Satie e Debussy.
Possui o
signo de Áries com ascendente em Sagitário, criatura solar e exótica.
Viajado,
adora passar seus momentos de inverno numa pitoresca vila em Gênova( Itália) e
possui uma casa de veraneio em Madrid, onde já foi palco de várias de suas
excelentes festas e encontros.
Pablo, seu
fiel mordomo, cuida de tudo lá.
Orland, possui
no Brasil amigos ligados a Frente Negra.
É
religiosamente ligado aos orixás e prática cultos secretos. Isso ele herdou de
sua mãe, que era babalorixá no Brasil.
Gosta dos
tons pastéis ao branco.
Homossexual
enrustido e de amores platônicos.
Gosta no falar
em português de sempre soltar uma palavra ou outra em francês. Não enxerga o
racismo, mas quando vem ao Brasil, sente algumas situações “estranhas” mais de
perto.
No Brasil
torna-se amigo da Índia, pois são nas boates onde ele vive no Brasil a sua orientação
sexual.
Índia é uma
boa amiga, afirma. Sempre divertida.
Sente falta
da amiga, quando a mesma morre assassinada de maneira misteriosa.
É amigo da
jornalista, sambista e rica Flora.
Se veste com
elegância e esmero.
É amante do
cinema e das boas canções. Frequentador assíduo dos bons Cafés da Época,
inclusive do Café GIRONDINO, próximo a Igreja de São Bento.
Possui bom
humor mas as vezes é sarcástico.
Quando
triste, toca gaita e escreve poemas. Gosta de tocar acordeon, flauta doce e
piano, seu eterno companheiro. Gosta de pintar quadros abstratos.
Wanda
Marchetti admira o seu trabalho nas Artes Plásticas, mas quando descobre que é
um negro que as pinta, o abomina e o despreza por ser negro.
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